terça-feira, 28 de outubro de 2008

Psicologia... prazeres da vida adulta

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PÓLO DE SÃO LEOPOLDO
LICENCIATURA DE PEDAGOGIA Á DISTÂNCIA/5º SEMESTRE-EIXO V
PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA
PROFESSORA TANIA MARQUES
PROJETOS TEMÁTICOS – SEGUNDA VERSÃO
GRUPO 12 - OS PRAZERES DA VIDA ADULTA

Carla Sperafico
Cleide de Ávila
Elisabeth Koch
Elsa Martins
Luciane Dutra
Nilsa Silva
Introdução
O dicionário define a palavra prazer como alegria, contentamento. Erikson, em sua teoria, diz que a idade adulta acontece em três fases: adulto jovem, adulto maduro e velhice. Mas o que seriam as fontes de prazer da maturidade? Qual tempo dispõem para estas atividades? Que olhar têm de si mesmo atualmente? E nos tempos de juventude? Para obter estas respostas, fomos pesquisar entre adultos maduros estes itens.
Metodologia
Elaboramos conjuntamente um questionário abordando as fontes de prazer, tempo disponível e uma tabela comparativa sobre um mesmo comportamento no início da vida adulta e na atual fase. Critérios estabelecidos: não colocar nome, idade entre 40 e 50 anos, ambos os sexos, cada componente entrevista uma ou duas pessoas de suas relações. O entrevistado responde somente as questões que achar conveniente. A entrevista pode ser pessoalmente ou enviada por e-mail. Após a coleta de dados, todas as entrevistas serão lidas por todas do grupo. Construção de gráfico, com as questões mais relevantes (fonte de prazer) e dados, tais como: idade, escolaridade, sexo e profissão. Elaboração de um quadro resumo dos comportamentos no inicio da vida adulta e na maturidade. Conclusão que o grupo chegou.

REFERÊNCIAS
ELKIND, David. As oito idades do homem, segundo Erikson. Dialogo, 11(1), 3-12, 1978.


Modelo do questionário
Prezado(a) entrevistado (a):
Nós, alunas do curso á distância de pedagogia da UFRGS, estamos cursando a disciplina de Psicologia da Vida Adulta. O objetivo deste questionário é coletar informações sobre o que um adulto na sua faixa etária pensa. Responda somente as questões que você se sentir á vontade, caso contrário pode deixar em branco. Agradecemos antecipadamente.
Indivíduo:( Por uma letra qualquer)
Sexo: ( ) masculino ( ) feminino
Idade:
Escolaridade:
Profissão:
Trabalha: ( ) sim ( ) não
1) O que você realiza que dá prazer?
2) Quanto tempo você dedica a estas atividades?
3) Voltando ao início de sua vida adulta ( em torno de 18 – 20 anos), quais as atividades que você considerava prazerosas?
4) Compare os itens abaixo quando você tinha 20 anos e na atual fase de sua vida:
Item
20 anos
Fase atual
Sentimentos
Sexo
Convivência familiar
Situação profissional/financeira
Enfrentamento das situações difíceis
Projetos

Realidade da educação

COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO Maria Beatriz Gomes da Silva

Lendo o texto da referida autora percebo que há muitas leis que redefiniram o papel da educação, mas que a prática está muito distante da teoria.
Em relação a educação em geral percebo muita falta de comprometimento tanto da escola, quanto da família, governo. As famílias não se preocupam com a qualidade do que os filhos estão aprendendo na escola, pois essa se tornou um mero depósito de crianças, como os pais trabalham os filhos ficam na escola, por isso vimos tanta propaganda política sobre a escola em turno integral. Nós professores estamos perdidos nesse emaranhado de discursos vazios sobre a política educacional, enquanto na escola não temos nenhum auxílio pedagógico, psicológico, para trabalhar com alunos de inclusão ou mesmo os outros com déficit de aprendizagem. A própria formação na faculdade não contempla nossas necessidades como educadores, deixando muito a desejar nesse aspecto. Continuamos tendo formações que não acrescentam em nada a nossa prática. Querem que saibamos trabalhar com a inclusão sem que sejamos preparados para isso, mas é notório que o ensino que se diz superior pouco sabe sobre o assunto. Com essa realidade vemos o quanto é importante a reformulação do currículo escolar em todas as suas esferas, ensino fundamental, médio e ensino superior, já que a maioria não contempla as necessidades do educando, sendo um instrumento não de transformação da vida do mesmo, mas de massificação de conteúdos que não lhe servem para nada.
A minha escola se encontra num processo de construção de um espaço escolar mais democrático, inclusivo. O PPP está em constante reformulação, buscando uma maior participação da comunidade escolar, revendo a relação entre a concepção do conhecimento, a reflexão e reorganização do currículo e a avaliação da aprendizagem dos alunos.
A escola já contempla alguns aspectos que valorizam o aluno, respeitando as diferenças e individualidades, em relação ao seu tempo de aprender, seu desenvolvimento afetivo e social, proporcionando momentos e espaços diferenciados, como laboratórios de aprendizagem, projetos de informática, coral, meio ambiente, conversando as seis e meia, que versa sobre assuntos de interesse dos adolescentes, de esportes, buscando uma formação integrada do ser humano.
Já é feita uma avaliação em caráter formativo, que valoriza o processo de construção do conhecimento do educando, oportunizando tempos e espaços diferenciados, para que ocorra esse processo, desenvolvendo um ser humano que dialoga consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Avaliamos o processo de aprendizagem dos alunos de forma globalizada, com um parecer descritivo que coloca no que o aluno conseguiu desenvolver, quais ainda são suas dificuldades, disponibilizando os estudos de recuperação no contra-turno atá a 4ª série, a partir da 5ª os alunos não recebem esse atendimento, o que não concordo, pois continuamos com com alunos com déficit de aprendizagem, bem como alunos de inclusão, que precisarão sempre de auxílio na sua trajetória escolar. Este ano foi o primeiro que está acontecendo o conselho de classe participativo, mas só a partir da 5ª série, mas ainda há bastante resistência por parte dos professores, que acham que é necessário muito tempo para realizar esse processo. De 1ª a 4ª séries não existe conselho participativo na minha escola, o conselho é feito apenas com as professoras da turma e a supervisora.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

SOBRE O AMOR E A VIDA ...

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida. Fernando Pessoa

Comentário texto Concepções e vivências

REALIDADE DA MINHA ESCOLA:

COMO É:

Pouco chamamento da comunidade escolar;

Participação pequena da comunidade escolar em assembléias, reuniões;

Desinteresse em relação a qualidade do ensino;

Falta de reflexão sobre a qualidade do ensino e o espaço físico da escola;

Sem construção coletiva do PPP, comunidade escolar não compreendendo sua real função na escola;

Prestação de contas transparente, mas sem compreensão da mesma pela comunidade;

Pequena integração do corpo docente, discente e funcionários, para melhorar o espaço escolar.

O QUE PODE SER:

Maior integração no espaço escolar, na busca de alternativas para resolver problemas da escola;

Maior divulgação das atividades escolares;

Participação mais ativa da comunidade escolar;

Maior comprometimento com a educação oferecida pela escola;

Promover espaços de reflexão e construção de um espaço mais democrático;

Construção coletiva do PPP pela comunidade escolar, ciente de sua importância;

Explanação sobra a prestação de contas em assembléias de pais, explicando a destinação dos recursos;

A minha escola em muitos momentos procura trazer a comunidade escolar para dentro da escola, mandando bilhetes informando assembléias, reuniões pedagógicas, oficinas com pedagogos, psicólogos, mas a participação é sempre pequena. A escola Zaira possui uma localização que prejudica o acesso à escola, pois está fisicamente fora de todos os bairros cujos alunos atendemos; três deles não têm ônibus e o quarto que é o Morro de Paula, fica bem longe, possuindo ruas de chão, causando inclusive muitas faltas em dias de chuva. Nos raros momentos em que a comunidade está presente é quando pode haver alguma perda para a mesma, como a questão do ônibus escolar, oferecido pela prefeitura, que atende nossos alunos, que seria cancelado o contrato , nessas assembléia tinha quatrocentos pais, número bem expressivo em relação a outros momentos de participação na escola. A comunidade só se preocupa em usufruir, não em construir uma escola melhor, virou puro assistencialismo eleitoreiro, essa é a real função da escola nesse atual momento de pobreza humana, principalmente no que diz respeito a importância da educação e do conhecimento.

Atividades sobre a gestão da educação

Comentários sobre gestão democrática e patrimonialista...

Na gestão democrática escolhi o indicador Transparência na prestação de contas e na gestão patrimonialista o indicador Ausência de transparência na prestação de contas.
As duas práticas são incompatíveis porque é importante que toda a comunidade escolar fique sabendo dos recursos recebidos pela escola, e participar da decisão de como estas verbas serão aplicadas na escola. Após isso a prestação de contas deverá estar à disposição de toda comunidade num espaço público e coletivo, onde todos possam ter acesso a essas informações. A segunda prática é incompatível com a primeira, porque nega a participação e informação à comunidade escolar dos recursos recebidos e de que forma estão sendo geridos pela escola.

Projeto de aprendizagem sobre os olhos

Estou achando super interessante pesquisar sobre o olho humano, estou aprendendo coisas que nunca havia parado para refletir sobre elas antes, um momento muito rico de minhas aprendizagens...
Fig.1


A Fig.1 contém as principais partes do olho humano que participam da percepção visual.
Córnea: refrata os raios de luz que entram nos olhos e exerce o papel de proteção à estrutura interna do olho.
Íris: é a porção visível e colorida do olho logo atrás da córnea. A sua função é regular a quantidade de luz que entra em nossos olhos.
Pupila: é a abertura central da íris, através da qual a luz passa.
Cristalino: é uma lente biconvexa natural do olho e sua função é auxiliar na focalização da imagem sobre a retina.
Retina: é a membrana fina que preeenche a parede interna e posterior do olho, que recebe a luz focalizada pelo cristalino. Contém fotoreceptores que transformam a luz em impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar como imagens.
Nervo ótico: transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de processamento do cérebro, para a devida interpretação.
Esclera: é a capa externa, fibrosa branca e rígida que envolve o olho, contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.
Funcionamento
Como nós enxergamos?
Nossos olhos são como um câmara fotográfica. Ambos têm uma abertura para a passagem de luz, uma lente e uma anteparo onde a imagem é recebida e registrada.
Simplificando, vamos considerar possuindo uma única lente convergente biconvexa (meios transparentes, mais o cristalino) situada a 5 mm da córnea e a 15 mm da retina.
Quando os raios de luz provenientes de um objeto (Fig. 2) atravessam essa lente, forma uma imagem real e invertida localizada exatamente sobre a retina para que ela seja nítida. A retina transmite as informações ao cérebro, através do nervo ótico, que processa uma inversão da imagem fazendo com que nós vejamos o objeto na sua posição normal. É assim que a gente vê.

Fig.2





a) No olho normal a imagem se forma sobre a retinab) Esquema da formação da imagem em um olho reduzido.

b) Esquema da formação da imagem em um olho reduzido.

Texto aprendizagem na vida adulta

As principais características do desenvolvimento intelectual do jovem e do adulto é que ele se dá através da reflexão do mesmo sobre sua realidade, passando pelo raciocínio, as possibilidades existentes, traçando planos e objetivos, elaborando teorias sobre si e o mundo em que vive, refletindo sobre seu próprio pensamento e inteligência.
O processo de aprendizagem ocorre a partir da necessidade de resolver problemas, buscando soluções, que trarão transformações em sua vida. Por isso a necessidade de uma educação contextualizada com a realidade do educando, onde o professor servirá como mediador dessa aprendizagem e o educando constituirá seu aprender nas trocas consigo e com o meio. Por esse motivo é imprescindível que exista uma relação de confiança, onde o educador se colocará no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas, ajudando-o a buscar as respostas de que precisa, respeitando sua individualidade.
Como exemplo cito uma aluna com dificuldade em expressar suas dúvidas em aula, à medida que fomos nos aproximando e criando um vínculo afetivo, ela se sentiu mais à vontade e apresentou uma grande transformação na forma de buscar sua aprendizagem, expõe suas dúvidas, contribui com o grupo, mostrando mais autonomia como pessoa.