segunda-feira, 20 de julho de 2009

A natureza


Que imagem, a beleza não pode ser medida em palavras, mas sensações...

sexta-feira, 10 de julho de 2009



Pensamento sobre a educação: Talvez se fosse essa a maneira acadêmica de fazer educação seríamos humanos mais felizes e através desse sentimento melhores alunos e educadores.

"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas.Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes". Rubem Alves

Trabalho final workshop

Este é o link para o meu power point final:


https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16670/Geral/PORTFOLIOWORKSHOP_%20DE%20APRENDIZAGENS_%2020091.ppt

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Educação de PNEE

Como foi combinado este é o link para o Meu Dossiê de Inclusão:

http://dossie-ludutra.pbworks.com/meu-dossie

CERTEZAS DÚVIDAS E MAPA CONCEITUAL

Certezas

- Os animais de estimação são bons companheiros. (Postado por Elsa)
-Algumas pessoas possuem animal de estimação por status social.(Postado por Luciane)
- Animais de estimação aliviam as tensões diárias. (postado por Carla)
-Transferência da afetividade para os animais de estimação. (postado por Nilsa)
-Existe uma cultura na sociedade em possuir animais de estimação.( postado por Nilsa)
Dúvidas
- Algumas pessoas podem preferir ter animais para evitar contato humano? (Postado por Elsa)
- De que maneira possuir um animal de estimação pode constituir status social para seu dono?(Postado por Luciane)
- A companhia do animal de estimação pode substituir a companhia humana? (postado por Carla)
-Existe uma necessidade psicológica de se possuir animais de estimação?( postado por Nilsa)
-De onde surgiu essa cultura de possuir animais de estimação? ( postado por Nilsa)


Dúvidas

- Algumas pessoas podem preferir ter animais para evitar contato humano? (Postado por Elsa)
- De que maneira possuir um animal de estimação pode constituir status social para seu dono?(Postado por Luciane)
- A companhia do animal de estimação pode substituir a companhia humana? (postado por Carla)
-Existe uma necessidade psicológica de se possuir animais de estimação?( postado por Nilsa)
-De onde surgiu essa cultura de possuir animais de estimação? ( postado por Nilsa)

MAPA CONCEITUAL INDIVIDUAL



SALA DE AULA CONSTRUTIVISTA

Sala de Aula Construtivista: Reflexão sobre o que manteria ou mudaria em sala de aula a partir da perspectiva construtivista, relacionando aos conceitos de “Ação” e “Aprendizagem” estudados na teoria piagetiana.
Postagem “Ação” inicial-13/04
Trabalho com o 5º ano/4ª série e trabalharei com a exploração de poesias em sala de aula. Os objetivos dessa atividade são:
Identificar a estrutura desse tipo de texto: versos, estrofes, ritmo, rimas, visualizando obras;
Conhecer autores brasileiros que se dedicam a este gênero literário;
Explorar através da leitura, pesquisa, diversos tipos de poesias;
Escrever suas próprias poesias, a partir de sua vivência com o referido gênero.
Essa atividade terá momentos de trabalho em individual, bem como em grupo e serão eles:
Exploração de livros de poesia na biblioteca: Arca de Noé, de Vinícius de Moraes; Ou isto ou aquilo, Cecília Meireles; entre outros (grupo);
Pesquisa sobre a vida e obra de um poeta brasileiro e escolha de uma poesia para leitura e socialização com a turma (grupo);
Montagem de painéis com fotos, reportagens, sobre os poetas pesquisados (grupo);
Trazer uma poesia que o aluno tenha achado significativa, promovendo um sarau onde todos que desejarem lerão suas poesias (individual);
Confeccionar um mural com as poesias trazidas, para que façam parte do acervo literário da turma (coletivo);
Escrita de poesias pelos alunos (individual e grupo).
Os materiais usados serão: livros de poesia, jornais, revistas, revistas, fotos de poetas, sites da internet, cópias de poesias em lâminas, cartazes, xérox.
Postagem “Ação”-Sala de Aula Construtivista-29/06
Trabalho com o 5º ano/4ª série e trabalharei com a exploração de diversos gêneros literários em sala de aula.
Objetivos:
Conhecer e explorar a estrutura de diversos tipos de texto: contos, crônicas, poesias, entre outros;
Conhecer autores brasileiros e estrangeiros que se dedicam à escrita de diversos gêneros literários;
Explorar através da leitura, pesquisa, diversos tipos de textos;
Escrever suas próprias poesias e outros tipos de texto, a partir de sua vivência com os gêneros explorados.
O que mudaria nas atividades planejadas:
Exploração de diversos tipos de textos e não só poesias(trazidos por eles e de seu interesse pessoal, respeitando a diversidade entre os alunos);
Pesquisa sobre autores de diversos gêneros literários, trazidos pelos alunos;
Montagens de painéis com fotos, reportagens, notícias de jornal sobre os autores pesquisados;
Escolha de uma obra do autor para um estudo mais aprofundado (leitura pelo grupo, socialização do que descobriram sobre o autor e sua obra, promovendo uma maior exploração do que está sendo desenvolvido pela turma);
O que não mudaria nas atividades planejadas:
Trazer uma poesia que o aluno tenha achado significativa, promovendo um sarau onde todos que desejarem lerão suas poesias (individual);
Confeccionar um mural com as poesias trazidas, para que façam parte do acervo literário da turma (coletivo);
Escrita de poesias pelos alunos (individual e grupo).
Reflexão sobre o texto e o plano de aula:
Relendo meu plano de aula sobre poesia, pude observar a necessidade de algumas mudanças na forma de desenvolver as atividades, que valorizaria ainda mais a teoria construtivista de que a aprendizagem se dá por meio do sujeito e de sua interação com o meio e com o objeto, ou seja, é um processo contínuo de reflexão sobre o que se sabe e a construção de novos conhecimentos (novidade), valorizando a relação entre sujeito e sociedade, bem como sujeito e objeto(ação x abstração reflexionante), construindo a partir disso novas formas de ser, agir, pensar, transformando sua realidade.
Por isso ao invés de restringir a aprendizagem dos alunos acerca da poesia ampliei o estudo e pesquisa para a diversidade de gêneros literários, valorizando o conhecimento já construído pelos mesmos, explorando os tipos já conhecidos destes, bem como buscando através da ação e interação da turma a exploração de novos gêneros. Desta forma cada sujeito buscará o que é novo para ele, a partir do que já sabe e do que lhe interessa saber, centrando essa busca na figura do aluno e não no professor tradicional, que escolhe o que o aluno deve aprender, segundo sua concepção do que é importante que o aluno saiba, promovendo uma inversão e desacomodação de papéis pré- estabelecidos pela concepção da pedagogia diretiva e seus pressupostos: autoritarismo, subserviência, silêncio, morte da criatividade e da curiosidade inerentes ao ser humano, que permeiam que o professor é detentor do saber e o aluno um mero receptor das concepções pessoais do professor, devendo relacionar-se com o mundo e o objeto a partir da visão do mesmo.
A aprendizagem nesta atividade se dará pela ação do sujeito sobre seu próprio conhecimento previamente construído, valorizando o que o mesmo já sabe, além de auxiliá-lo em suas novas descobertas e consequentes transformações que ocorrerão em sua aprendizagem nesse processo. O aluno mostrará o que sabe, partilhando com os outros, como também fará relações entre o que sabia e o que buscou de novo. As atividades promoverão momentos de contatos com diversos gêneros literários e suas estruturas, troca de experiências, pesquisando, explorando e descobrindo novos textos e autores, bem como os do já conhecidos pelos alunos, construindo novas percepções acerca da diversidade da literatura universal em sua complexidade. A aprendizagem é algo muito pessoal, sendo cada indivíduo único, possuidor de sua trajetória pessoal, para alguns esse será o primeiro contato com esses textos e outros não. Mas com certeza todos aprenderão algo de novo, sendo respeitadas suas vivências, podendo suscitar daí um maior interesse na leitura, conferindo-lhe significado e função social. Construindo não só conhecimento, como também regras de convivência para a realização de trabalhos em grupo e individuais, criando um ambiente fecundo e desafiador para a busca de novas aprendizagens, recriando o conhecimento anteriormente construído, uma sala de aula que reflita sobre o passado e o presente e dessa forma encaminhando-se para o futuro da sociedade, contemplando aspectos humanos, sociais, tecnológicos, entre outros.
BIBLIGRAFIA
PIAGET, Jean. O desenvolvimento mental da criança. In: Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1986.
BECKER, Fernando, Ensino e construção do conhecimento: O processo de abstração reflexionante. In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
_______ O que é construtivismo? In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Epistemologia genética e construção do conhecimento. Texto extraído de MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Do Egocentrismo à Descentração: a docência no ensino superior. Porto Alegre: UFRGS, 2005, Tese de doutorado

Desenvolvimento Moral

Texto relatando situação vivenciada na escola e análise teórica tendo como base o referencial piagetano sobre o desenvolvimento moral.
No ano passado aconteceu uma situação na escola que causou uma grande indignação por parte da equipe diretiva, professores, pais, alunos e comunidade escolar em geral. Durante o recreio da área, um grupo de alunos entre onze e treze anos realizava uma brincadeira, expressão utilizada por eles após o ocorrido.
Fizeram um círculo com vários alunos da 5ª série, um delas ficava no centro do mesmo e girava uma garrafa Pet como se fosse uma seta, a quem ela apontasse o mesmo apanharia de todos os outros do círculo, com chutes, pontapés e toda sorte de agressões.
A empolgação foi tamanha que arrebentaram um dos participantes da brincadeira, machucando em todo o corpo, incluindo rosto. Quando a brincadeira foi interrompida o resultado era desolador, o menino num estado deplorável.
A escola comunicou sua família que o levou a polícia, onde registrou queixa contra os alunos que participavam da brincadeira, realizando o exame de corpo de delito e o aluno ficou dois meses afastado do ambiente escolar, para se recuperar fisicamente e emocionalmente, dentro do possível. A família dos outros envolvidos foram comunicadas e foram tomadas as medidas cabíveis: prestaram depoimentos, receberam punições por parte da escola, suspensões, expulsões e transferências para outras escolas.
Durante todo esse processo eles agiam sem nenhuma culpa, afirmando que era uma brincadeira entre eles, que eram amigos, que não havia nada errado nesta atitude. Depois pela pressão dos pais, da escola e da polícia sobre o caso, fez surgir um sentimento de culpa incutido pelo externo, mas não por um juízo de moral presente em seu caráter. Essa situação abalou profundamente a escola, um estado de choque coletivo, mas não impediu que acontecesse diversas situações de violência, agressão na escola.
Piaget em seus primeiros estudos acreditava que tal atitude poderia ser explicada pela influência de seus ambientes de convivência que os tornou violentos, agressivos(concepção empirista). Uma outra maneira de explicá-la responsabilizava a genética familiar, determinando em suas personalidades uma predisposição para tais comportamentos.
Após mais estudos Piaget descartou essas duas possibilidades como sendo individualmente responsáveis pela construção de suas personalidades, relacionando a influência do meio interno e externo nessa construção do sujeito(interacionismo)
Em suas relações as crianças constroem noções de justiça, solidariedade e responsabilidade e se faz necessária uma reflexão do professor, da escola e da família, sobre as situações vivenciadas e os processos que permeiam a construção desses conceitos pela criança, adolescente.
O fato relatado denota a dificuldade destes alunos em se posicionar perante o pensamento do outro, pensando apenas a partir de seu próprio ponto de vista. Por isso, afirmavam que sua atitude não era agressão, pois a brincadeira foi consensual e os próprios combinaram as regras do mesmo e concordaram com elas, então não a definiam como violência.
Perante essas situações a escola busca trabalhar valores que coíbam atitudes agressivas, fazendo uso de uma educação voltada para o “certo” e “errado”, seguindo padrões pré-estabelecidos e aceitos pela sociedade, mas esquecendo de promover a reflexão, a vivência, a experimentação, a interação com esses valores, dando-lhes significação e assim contribuindo para o processo de desenvolvimento da moral no ser humano. Ao invés disso, prefere se restringir a rotular aos alunos e situações como violentas, agressivas, mas não como características de uma fase de construção da autonomia moral das crianças, que passa por atitudes egocêntricas, que tornam incompreensíveis conceitos como justiça, verdade, cooperação, regras de reciprocidade nas relações, que constituem o desenvolvimento da moral. Uma autonomia que retrata a internalização de limites impostos pelo externo e então praticados pelo sujeito, com trocas cooperativas e recíprocas, favorecendo as relações onde se faz presente o respeito mútuo.
A referida autonomia moral só é possível se o sujeito vivenciar a heteronomia, onde o mesmo age simplesmente por um sentimento de obrigatoriedade imposto pelo externo, com a construção de normas sociais na criança, onde predominam relações de autoridade, favorecendo o respeito unilateral através da obediência, da repressão e do medo.
As crianças, adolescentes, vivenciam situações de heteronomia e autonomia no decorrer de suas relações, experiências, se fazendo necessária uma reflexão sobre as regras que conhece e revalidá-las a partir disso, promovendo uma construção das mesmas por eles, e, nesse processo contando com a colaboração dos adultos, professores, família, escola, agindo amparados na argumentação e não apenas na exerção da mera autoridade sobre os mesmos, o que poderia provocar comportamentos submissos, revoltados, que não contribuem efetivamente para o desenvolvimento da autonomia moral. Se faz necessário o surgimento de uma sociedade, uma escola, que construa regras de convivência não pela imposição de pré-conceitos, mas pela reflexão e cooperação de todos os indivíduos inseridos neste contexto social, pois somente a participação neste processo trará significado à essas regras, legitimando-as e possibilitando a respeitabilidade das mesmas.
BIBLIOGRAFIA
PIAGET, Jean.Os estágios do desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente. In:Problemas de Psicologia Genética. São Paulo, 1983. Coleção Os Pensadores.
_______O desenvolvimento mental da criança. In: Seis estudos de psicologia.Rio de Janeiro: Forense, 1986.
_______O julgamento moral na criança. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
BECKER, Fernando, Ensino e construção do conhecimento: O processo de abstração reflexionante. In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Significações de Violência na Escola: equívocos da compreensão de desenvolvimento moral da criança? PICETTI, Jaqueline Santos
Reflexões sobre a Moralidade na Escola. CAMARGO, Lisiane Silveira