quarta-feira, 15 de abril de 2009

FILOSOFIA

Comentário Locke aula presencial

P1: Que se as idéias fossem inatas todos as possuiriam.
P2:
Que as pessoas com deficiência mental não possuem idéias, pois não sabem que as possuem.
P3:
Que todo conhecimento é oriundo da experiência (sentidos)
P4: O conhecimento vem da elaboração do resultado das investigações intelectuais.
Conclusão:
O objetivo da educação é ensinar os alunos os métodos científicos para obter conhecimento.
Conclusão oculta: Que todos podem aprender os métodos científicos, tendo alguma deficiência ou não.

FILOSOFIA

Contribuições mais significativas Fórum: O Dilema do antropólogo francês





O argumento da Luciane D. é o seguinte: Conclusão: A crença dos nativos está acima de sua segurança pessoal, Premissa: porque mantendo-as intocáveis o antropólogo não colocará em risco sua própria vida, sua permanência entre eles e sua pesquisa.


"Na minha opinião a antropólogo agiu corretamente, porque se negasse ser um mensageiro dos deuses influenciaria a cultura dos nativos, mudando sua concepção acerca da condição dos brancos terem status de Deus naquela sociedade, o que poderia gerar a morte do pesquisador naquele momento e mais tarde de outros brancos que pudessem descobrir a ilha. Como pesquisador ele se ateve ao papel de observador e não de transformador daquela cultura, embora sua própria presença já estava por si só influenciando, porque até aquele momento os nativos não haviam questionado a supremacia branca e com a sua chegada isso acabou acontecendo. Com essa atitude ele protegeu a verdade dos nativos, sendo que a mesma não os beneficiaria em nenhuma aspecto, bem como protegeu a si próprio e sua pesquisa."



"O antropólogo agiu corretamente diante desse dilema ético e moral, pois negando ser um mensageiro dos deuses, interferiria na crença dos nativos, fazendo-os duvidar da própria fé no homem branco. Mesmo continuando a ser julgado como superior pelos nativos, não se permitiu interferir na vida daquele povo, mantendo-se fiel ao seu objetivo, a pesquisa, observando, descobrindo e respeitando as verdades da cultura em que estava inserido. Falar a sua \"verdade\" para eles não garantiria o entendimento por parte de uma cultura diferente que não acreditava nas mesmas concepções que ele. Seria uma grande irresponsabilidade torná-los duvidosos de suas crenças, pois poderia gerar transformações numa sociedade que não necessitava e não estava preparada para elas, colocando em risco sua existência. "







EDUCAÇÃO DE PNEE

Dossiê de Inclusão



O histórico que li sobre a forma como a humanidade lidou com as pessoas com necessidades especiais é um pouco cruel, mas verdadeira: primeiro a negligência, depois a segregação feita pelas instituições para surdos e cegos, o desenvolvimento de classes e escolas especiais e na atualidade uma integração, muito questionável, até mesmo por especialistas na área da educação especial. Vemos em toda a sociedade antiga e atual um total desrespeito com a diferença, as pessoas com cadeiras de roda não conseguem andar nas ruas, falar nos telefones, andar nos ônibus, pois poucos têm elevadores, o descaso e o individualismo são marcas registradas da nossa realidade. Na minha escola temos vários casos de inclusão de crianças especiais, mas não temos um espaço físico adaptado, com rampas, corrimãos, ou mesmo banheiros para cadeirantes, por exemplo. Além disso nós professores somos pouco preparados para essa realidade, não possuímos formação específica e nem suporte em nenhuma instância governamental, quase nada do que diz na LDB sobre a inclusão se dá na prática, não possuímos a \"tal\" sala de recursos tão prometida, com materiais diferentes para trabalhar com as crianças, nem monitores, que ficariam na sala para auxiliar o aluno e o professor. A inclusão é uma grande farsa, pois visa na verdade a economia dos governos, pois os alunos frequentarão a escola regular, sem nenhuma adaptação à eles. Se é pra fazer uma ação tão mal embasada, não vejo de que que forma possa ser chamada de inclusiva. Não dá pra aceitar discursos vazios, sem as ações que deveriam acontecer concomitantemente à eles.
Dentro da minha prática educacional já vivenciei algumas tentativas de inclusão, algumas bem sucedidas e outras não.Em 2007, tive dois alunos com necessidades especiais, retardamento mental leve, em conjunto com algumas limitações físicas. Fiz todo um trabalho que valorizava mais a oralidade do que a parte escrita, pois havia limitações para escrever,lentidão, grafia difícil de ser compreendida, realizava avaliações orais dos conhecimentos que estavam sendo construídos por eles e dessa forma observava seus progressos na aprendizagem, ou seja´é preciso se adaptar as diferenças, sejam elas quais forem, mas para isso toda escola precisa entender, acompanhar e auxiliar o processo desses alunos. Há três anos atrás recebemos a aluna "S", com Síndrome de Down, ela participa das aulas, procura realizar todas as atividades, que são diferenciadas do restante da turma. Possui uma pasta com o registro de seus trabalhos, sendo avaliada pelo seu progresso na alfabetização, na compreensão de cálculos, enfim, tudo que consegue produzir e em sua adaptação ao ambiente escolar.

AÇÃO_PSICOLOGIA

Trabalho com o 5º ano/4ª série e trabalharei com a exploração de poesias em sala de aula.
Os objetivos dessa atividade são:

Identificar a estrutura desse tipo de texto: versos, estrofes, ritmo, rimas, visualizando obras;
Conhecer autores brasileiros que se dedicam a este gênero literário;
Explorar através da leitura, pesquisa, diversos tipos de poesias;
Escrever suas próprias poesias, a partir de sua vivência com o referido gênero.
Essa atividade terá momentos de trabalho em individual, bem como em grupo e serão eles:
Exploração de livros de poesia na biblioteca: Arca de Noé, de Vinícius de Moraes; Ou isto ou aquilo, Cecília Meireles; entre outros (grupo);
Pesquisa sobre a vida e obra de um poeta brasileiro e escolha de uma poesia para leitura e socialização com a turma (grupo);
Montagem de painéis com fotos, reportagens, sobre os poetas pesquisados (grupo);
Trazer uma poesia que o aluno tenha achado significativa, promovendo um sarau onde todos que desejarem lerão suas poesias (individual);
Confeccionar um mural com as poesias trazidas, para que façam parte do acervo literário da turma (coletivo);
Escrita de poesias pelos alunos (individual e grupo).
Os materiais usados serão: livros de poesia, jornais, revistas, revistas, fotos de poetas, sites da internet, cópias de poesias em lâminas, cartazes, xérox.
Reflexão sobre o texto e o plano de aula:
A aprendizagem nesta atividade se dará pela ação do ser sobre seu próprio conhecimento previamente construído, valorizando o que o mesmo já sabe, além de auxiliá-lo em suas novas descobertas e consequentes transformações que ocorrerão em sua aprendizagem nesse processo. O aluno mostrará o que sabe, partilhando com os outros, como também fará relações entre o que sabia e o que buscou de novo. Existem momentos onde mostrará como foi o contato com este gênero literário até agora e a partir disso conhecer outras poesias, autores e assim construindo novas percepções acerca do assunto. A aprendizagem é algo muito pessoal pois cada indivíduo possui uma caminhada diferente, para alguns esse será o primeiro contato com esse texto e outros não. Mas com certeza todos aprenderão algo de novo, podendo suscitar daí um maior interesse na leitura, bem como a produção deste tipo de texto.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

SEMINÁRIO VI E PA

LÁPIS, PAPEL E COMPUTADOR

(RESUMO DO TEXTO DE GISELDA SEKEFF)



ELABORADO POR: Cleide - Carla Sperafico - Elizabeth Koch - Elsa - Luciane Dutra e Nilsa

O referido texto relata várias experiências de como o uso da tecnologia digital pode auxiliar na educação dos alunos, sendo
necessário que os mesmos sejam orientados pelos professores,
utilizando ferramentas digitais, como internet de forma crítica,
analisando os dados pesquisados, interpretando e comparando as
informações, desenvolvendo sua aprendizagem com autonomia e
responsabilidade.
No Brasil é crescente o número de escolas que utilizam as
tecnologias da informação como ferramentas de aprendizagem: na
cidade de Piraí (RJ), os alunos usam notebooks de baixo custo, para
suas pesquisas e trabalhos; em São Paulo, é utilizada a lousa
digital, que funciona como uma tela de computador, sensível ao
toque; em Brasília, uma menina de nove anos buscou na internet,
como fazer uma maquete do Sistema Solar; também um menino de
onze anos projetou um robô coletor de lixo, utilizando-se desta
tecnologia.
A utilização destes recursos, vem demonstrando mudanças
no perfil dos alunos, que mostram maior interesse em estar na
escola, sentindo-se mais atraídos, valorizados e motivados pelo uso
das tecnologias no ambiente escolar, explorando seu potencial nas
aulas. No nosso contexto ainda são poucas as iniciativas que
percebem que a tecnologia é um valioso recurso para a
aprendizagem, pois na maioria das vezes, os laboratórios de
informática são usados como um fim em si mesmos, de forma
restrita, não produzindo conhecimento.
O Brasil investe pouco na compra de equipamentos de
informática, em função do alto custo, como também na formação de
profissionais que saibam utilizá-los como ferramenta de qualificação
da educação.
No mundo atual, não existe a possibilidade de vivenciar
uma educação que não contemple as tecnologias digitais, pois nessa
era de globalização, é necessária uma troca de informações de
forma rápida, conectando todas as culturas, incluindo e preparando
às novas gerações para essa realidade.

PSICOLOGIA/EPISTEMOLOGIAS

Questão a) O que é para você conhecimento?

Para mim conhecimento é tudo aquilo que constitui o ser humano, podendo ser genético ou mesmo aprendido, para melhor lidar com os desafios do meio ambiente, o conhecimento é desenvolvido desde quando se é um feto, passando por todas as fases de sua vida. O conhecimento nos permite interagir com o mundo, transformando principalmente a nós mesmos.

Questão b) Para você, como ocorre a aprendizagem?

A aprendizagem surge da necessidade das pessoas de encontrarem soluções para as situações desafiadoras que se apresentam no seu dia-a-dia, frente a elas e a necessidade de resolvê-las é que acontece efetivamente a aprendizagem.

Questão c) Considerando suas respostas anteriores, como deveria ser, na sua opinião, o ensino na escola?

Acho que deveria ser baseado na vivência do aluno, mas também considerando toda a diversidade de relações e indivíduos inseridos no contexto escolar. A educação deveria ser desafiadora, visando ajudar na formação de um ser social, sujeito responsável pela transformação da sua própria realidade.
Minhas reflexões
A partir do texto é possível refletir sobre os tipos de pedagogia em que a educação e a sociedade estão embasadas e seus pressupostos epistemológicos.
Percebo que a minha forma de definir o que é conhecimento reflete a pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico, pois coloquei que é aprendizagem é construída pela ação do sujeito sobre o próprio conhecimento, que possui uma história já percorrida, não podendo exagerar a importância da bagagem hereditária, pois a mesma não traz junto consigo programados os instrumentos (estruturas) do conhecimento, passando por um processo de maturação pré-determinado por estágios cronológicos fixos (apriorismo); nem do meio social, que determina as estruturas do conhecer (empirismo).
O sujeito é uma mistura de bagagem hereditária e do conteúdo assimilado do meio social, o professor além de ensinar, aprende e o aluno além de aprender, ensina, ou seja, os papéis não são fixos e nenhum é o grande detentor do saber.
A aprendizagem surge da necessidade do sujeito de transformar a continuidade em novidade, descobrindo novas maneiras de perceber de que forma foi constituído como indivíduo e a partir disso constrói novas formas de ser, agir, pensar, transformando sua realidade.
Em muitas escolas percebemos o uso da pedagogia diretiva: o professor é o dono do saber e o aluno o aprendente, o primeiro acreditando que o conhecimento pode ser transmitido para o segundo, que nasce como uma folha em branco, e que sua aprendizagem deriva de sua interação com o meio físico e social (empirismo). O sujeito (aluno) aprende tão somente através do mundo do objeto (professor), sendo perpetuado nesse ambiente dogmas como autoritarismo, subserviência, silêncio, morte da criatividade e da curiosidade inerentes ao ser humano, surgindo um indivíduo que renunciou ao pensar e consequentemente ser um cidadão promotor de uma transformação social. Em outras escolas vemos a utilização da pedagogia não diretiva, onde o professor é um facilitador do processo de aprendizagem do aluno, que já traz consigo um saber só seu (apriorismo), que precisa se tornar consciente para ele. Este ser humano já nasce com o conhecimento programado por sua herança genética, como também com um déficit cognitivo e cultural, que não pode ser mudado, estando aí à resposta para seu sucesso ou fracasso escolar.
Em minha opinião uma escola embasada na pedagogia relacional seria a mais apropriada, pois valoriza o indivíduo de forma integrada, a genética, suas relações com o meio social, construindo seu conhecimento em diferentes dimensões, conteúdo e estrutura, sendo um ser que age sobre a realidade, transformando-a. Neste ambiente há uma superação do autoritarismo do professor, bem como do dogmatismo conteudista, mas não esquecendo da necessidade da construção de regras de convivência, criando um ambiente fecundo de aprendizagem, recriando o conhecimento já criado, construindo uma sala de aula que viva o presente e que construa o futuro repensando seu passado.

EU E OS OUTROS

MINHA FAMÍLIA

Nasci de uma grande mistura, meu avô paterno era de origem portuguesa e o materno era alemão. Meu avô paterno agora nem lembro de seu nome, morreu antes de meu nascimento. Minha avó se chamava Adolfina, era baixinha e atarracada e lembro de nunca tê-la visto sorrir, mas gostava de cozinhar, fazia pães, bolos, sopas, nos empanturrava de todo tipo de comida, adora muito sal e muito açúcar, meu pai é igualzinho a ela. O meu avô materno se chamava Arthur, era ruivo, sardento (como eu quando pequena), de olhos bem verdes e um sorriso simpático, ferreiro e apaixonado por sua parreira. Quando eu tinha uns três anos, lembro de sentar em seus ombros e ajudar a colher os lindos cachos de uva, ele segurava uma bacia de metal, onde eu os colocava. Depois minha mãe levava para casa e fazia suco de uva, daqueles que ficavam quase pretos e encorpados, aí surgiu minha paixão pelas uvas. Minha avó se chamava Rosalina e seu nome já dizia: nunca vi uma pessoa que gostasse tanto de rosas, cultivava um canteiro bem na sombra do muro que dividia sua casa com a do vizinho, eram de todas as cores, rosas, vermelhas e amarelas e muito perfumadas. Até hoje quando recebo rosas, meu primeiro movimento, quase involuntário é cheirá-las profundamente, para mim seu perfume é imprescindível! Nem isso as flores de hoje em dia possuem mais, é mesmo uma pena. Acho que minha avó gostava de cores e de cheiros, pois sempre me dava de presente caixas de lápis de cor e sabonetes e o presente que mais gostava de ganhar eram caixas com sabonetes e talcos, seus preferidos “ORQUÍDEAS” e “ALMA DE FLORES”, vivia sempre muito perfumada. Nunca vi uma pessoa que gostasse tanto de doces quanto ela, uma verdadeira formiga, minha mãe é igualzinha, se pudesse comeria uma torta sozinha. Eu sou bem diferente, não gosto de nada muito salgado, nem muito doce, viva consegui herdar um pouco de equilíbrio, mas não sei de quem!

COMO ME VEJO

COMO ME VEJO




Eu me vejo assim: sou magra, tipo mignon, estatura mediana, olhos azuis, sobrancelhas finas, meus cabelos são castanho-claros e ficam abaixo dos ombros, ondulados, minha pele é clara e cheia de pintas, tenho um nariz fino, com uma pequena pinta na ponta, lábios finos minhas orelhas são pequenas, meu rosto é grande e anguloso, as maças do rosto são redondas. Adoro o meu olhar, minha boca, sorriso, jeito de caminhar, meus pés, minhas orelhas e ombros, que são graciosos. Adoro conversar com as pessoas, me considero uma ótima observadora, principalmente das atitudes dos amigos, família, conhecidos. Penso que essa é a melhor de conhecer as pessoas com quem convivo é comparando se fala condiz com a ação Quando estou reflexiva gosto de estar sozinha com meus pensamentos, me tornando introspectiva. Na minha personalidade gosto da minha sinceridade e objetividade, falo o que penso sobre as coisas e os meus sentimentos, pois prefiro a verdade à mentira, sempre. Gosto de ler, ouvir música, ver filmes, viajar, me considero uma pessoa alegre, mas também séria, quando se faz necessário. Sou uma amiga fiel e sincera, que respeita o espaço alheio, procurando ser justa comigo e com os outros.
Sou uma pessoa que busca a cada dia uma vida melhor e batalho muito para realizar meu maior projeto de vida: a própria. Vivo o presente, agradeço por tudo o que possuo, as pessoas que não fazem mais parte do meu presente, mas que marcaram a minha história, e me ensinaram muitas coisas, seja com uma palavra amiga, um gesto de amor e carinho, ou mesmo um puxão de orelha.
Acho que fisicamente as pessoas me enxergam como eu mesma me vejo: olhos azuis, magra, pele clara, cabelos claros, com sinais pequenos, ser rugas de expressão, jovem, elegante, com lábios e dedos finos, sorridente, elegante de corpo e nas atitudes e amiga Em relação às minhas atitudes muitos pensam que pelo fato de usar de sinceridade sobre o que penso, que sou um pouco dura, grosseira, mandona, objetiva demais, sem coração, fria, etc. Já ouvi essas definições algumas vezes, mas prefiro ser assim, do que uma pessoa educada e mascarada. Recebo elogios relacionados à minha aparência física, bem como também em relação ao meu profissionalismo, e valorizo aqueles que sinto que são sinceros, não me envaidecendo com as demonstrações de afeto que são falsas.