segunda-feira, 4 de maio de 2009

Mosaico étnico racial

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL-UFRGS/EAD
DISCIPLINA: QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS
PROFESSORA: HILDA JAQUELINE
ALUNA : LUCIANE DA SILVA DUTRA


Construção mosaico Étnico- racial e texto com as descobertas no processo


No Brasil, o desprezo por outras culturas fica camuflado por uma falsa idéia de igualdade. O preconceito surge quando a sociedade, os meios de comunicação e mesmo a escola defendem a idéia de que possuímos uma cultura uniforme, ao invés de reconhecer, valorizar e pesquisar a enorme variedade cultural brasileira, esquecendo a contribuição de todas as etnias que formam nossa identidade cultural.
Muitos dos materiais utilizados em propagandas na mídia, televisão, revistas, jornais, livros didáticos, reproduzem preconceitos e propostas discriminatórias: criança negra ilustra uma lição sobre transmissão de doenças; criança branca valoriza a higiene em propaganda de shampoo, explorando uma desigualdade social relacionada as etnias.
Trabalhar com os diferentes povos, etnias e culturas não é uma tarefa fácil, pois nesse processo descobrimos que os preconceitos estão introjetados nas crianças pequenas, adultos, velhos e que é uma realidade muito presente nas escolas e sociedades em geral. Como trabalho na informática me reuni com a colega Cleide, da turma 3A3, para realizarmos o mosaico em sala de aula, montando um painel e depois na informática. Descreverei o trabalho realizado na informática e o da sala de aula as fotos estão no final do trabalho. Num primeiro momento lemos a história “Menina Bonita do Laço de Fita”(existem poucos textos que falam sobre etnias, raças), muitos alunos gostaram da história, mas não podemos esquecer que carregam consigo suas próprias informações e valores culturais. Neste caso ouvimos frases do tipo: “ a menina não era muito bonita”; “como ela é preta!”; “o que um coelho tão branquinho e bonito viu na menina preta?”, “porque o coelho queria ser preto se a cor branca é mais bonita”, “os coelhinhos mais bonitos que nasceram eram amarelos e brancos”, porque ele queria ser preto?, entre outras colocações.
A partir desses questionamentos começamos a conversar e a observar os alunos que formam a turma, quais suas características físicas, cor dos olhos, tipos e cores dos cabelos, da pele e acabaram concluindo que todos são diferentes entre si e que essas características herdam de suas famílias, que tinham irmãos que puxaram ao pai e outros a mãe, mas que haviam pessoas que poderiam ser iguais, os gêmeos. Discutimos esse assunto e viram que mesmo os gêmeos não eram exatamente iguais, pois podiam ter tamanhos, vozes e jeitos de ser diferentes um do outro.
A partir dessas idéias sugeri que buscassem no GOOGLE imagens de pessoas diferentes entre si e as salvassem no computador. Após isso foram colando essas imagens no Paint, montando seus mosaicos com elas e com desenhos seus que retratassem as diferenças observadas por eles nas pessoas. O trabalho foi muito rico, embora houve uma certa dificuldade na escolha das imagens, pois a maioria priorizou a escolha de imagens de pessoas brancas e esqueceu totalmente dos negros, indígenas. Além disso muitos fizeram os trabalhos, mas acabaram não conseguindo terminá-lo.
Os mosaicos feitos no Paint:




Ádria e Diulieny





Ronan e Tiago




Diogo

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